sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Em quase todos os aspectos da minha vida, visto de quase todos os ângulos eu sempre tive o sentimento de não-pertencer, o que permanece muito forte.
E agora, quando as circunstâncias parecem as mais adequadas possíveis para encontrar o meu "pertencer", eu me puxei para trás de novo. Isto é, época dos vestibulares e um leque de possibilidades abertas para uma brusca mudança de vivência. Parece que se intensificou esse ano o enorme desejo de querer me achar em qualquer lugar que fosse fora do meu quarto (certamente, se esse fosse meu lugar minha ânsia não seria tão grande por achá-lo em outro lugar).
Passei em uma faculdade que significa total acomodação, quase como uma continuação do que sempre vivi. É considerada 5 estrelas no meu curso, que ótimo, sei que poderia estar segura quanto à minha formação acadêmica e tudo o mais... mas mesmo com meu nome garantido lá, o sentimento de não-pertencer é novamente o protagonista. E não há estrelas máximas classificadas pelo MEC ou Enade que possa cobrir isso.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sua bagunça já passou por várias tentativas de organização, mas você sabe muito bem que ela nunca vai estar plenamente nesse estado: pois tudo o que consegue nessas vezes é uma bagunça menos exposta...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Demorou (ou não), mas estou aqui pra finalmente falar: SENHOR, ESTOU ME LIBERTANDO das amargas correntes do moralismo.
O que me resta é sair das teorias, mas por enquanto é tudo que tenho.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

tudo o que posso dizer é

"E todas as suas músicas, tão aderentes a si, encontraram-se como o lado avesso, tornaram-se os alto-falantes da culpa, daquele que causa a dor na letra da canção, de uma nova vertente, antes iniminaginável, pregada eternamente a sua pessoa. Atravessou para o outro lado do novo rosto e enxergou o outro, de longe, na condição que sempre se encontrou até então. 'eu nunca queria ter saído de lá'; porque desta forma compreendeu que preferia sentir constantemente a dor passiva do que criar o cenário..."

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Impotência, impotência, impotência...
Por uma existência sem motivação. Me sinto cada vez mais incapaz de fazer qualquer pessoa na minha vida feliz (a não ser por alguns minutos prolongados de gracinhas...)
por mais que elas pensem com esforço que não, alguma hora uma grande decepção terão vinda de mim... sempre preferi ser deixada a deixar.
pensando em táticas de máximo isolamento

terça-feira, 7 de outubro de 2008

domingo, 5 de outubro de 2008

Lição do fim de semana: ajude a verdade a se mostrar com sua presença do que deixá-la ressurgir sozinha. E o fato, está literalmente por toda minha cabeça e exposto pra visão de todos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sabe a forquinha que tem na imagem do cabeçalho do meu blog? Então, quero entrar nela.

...ou então, voltar praquele chiqueirinho.

sábado, 20 de setembro de 2008

Antenas para uma garota (foragida) de 17 anos

Não sei se é exatamente a palavra patética, mas toda vez que o sentimento da cidade pequena se tornar ainda menor retorna, é algo bem parecido com isso. Ainda não sei como é possível dar início a uma história, rompê-la sem um devido fim e se tornar escrava em eterna fuga dela. Cada olhar é uma uma invasão e uma vulnerabilidade totalmente desnuda. Cada lugar é um encontro certeiro de onde eu deveria me afastar.
Se antes parecia ridículo simplesmente não se atirar ao risco e tentar começar um acervo de histórias, o que as pessoas costumam chamar de "vida", nos dias de hoje parece que a única maneira era só continuar no amado e saudoso anonimato, mesmo que isso significasse uma vida mais ociosa e pobre de fatos. Aliás, dane-se os fatos e o acervo que eles representam. Porque até hoje eles nunca me pareceram parte de um todo, mas só desvios, más recordações, corrupções de um ser que antes eu podia acreditar fevorosamente. E hoje, quando sei que eles vão acontecer, tudo que penso é que preciso de uma dose de qualquer ansiolítico, porque sim, agora que o estrago foi feito, não dá pra encarar as consequências sem pensar em dopar as reações que elas causam. Se não aguenta o peso, não procure e não se submetesse a coisas que são muito mais pesadas que uma base fragilmente construída pode suportar. Por quê essa incansável procura de auto-tortura e submissão ao ridículo?
Não dá mais pra procurar insustentabilidade.
Espero que nunca mais seja infestada com os conceitos de fora e outras perspectivas, porque tudo o que sempre desejo de volta é o meu conforto anterior comigo mesma e me alimentar de todos os meus conceitos e teorias, mesmo que todos ilusórios, viver no meu mundo formulado... eu sinto muita saudade de mim mesma, e é a única que eu jamais vou reencontrar.

Used to be one of the rotten ones and I liked you for that... now you're all gone, got your make up on and you're not coming back (can't you come back?)

sábado, 13 de setembro de 2008

Culpada

Bolsa de Valores SO extremamente em baixa hoje, vão embora.
A dualidade, literal e figurativamente, habita minha cabeça.

sábado, 6 de setembro de 2008

Todas as vezes que comecei algo tentando explicar a definição sobre minha escolha de forma de expressão curiosamente todas elas não procederam. Então, para essa nova versão, escolhi propositalmente um novo nome bem resumido e maiores explicações podem ser dispensadas...